Samba enrêdo da ACADÊMICOS DE NITERÓI - Carnaval 2026

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Eu vi brilhar a estrela de um país 
No choro de Luiz, a luz de Garanhuns
Sertão onde a pobreza e o pranto
Se dividem para tantos
E a riqueza multiplica para alguns
Me vejo nos olhares dos meus filhos 
Assombrados e vazios com o peito em pedaços 
Parti atrás do amor e dos meus sonhos
Peguei os meus meninos pelos braços
Brilhou um Sol da Pátria incessante 
Pro destino retirante te levei Luiz Inácio
Por ironia, treze noites, treze dias
Me guiou Santa Luzia, São José alumiou 
Da esquerda de Deus Pai, da luta sindical
A liderança mundial

Vi a esperança crescer e o povo seguir sua voz
Revolucionário é saber escolher os seus heróis
Zuzu Angel, Henfil, Wladimir
Que pagaram o preço da raiva
Nós ainda estamos aqui
No Brasil de Rubens Paiva


Lute pra vencer, aceite se perder
Se o ideal valer, nunca desista
Não é digno fugir, nem tampouco permitir
Leiloarem isso aqui, a prazo, a vista 
É...tem filho de pobre virando doutor
Comida na mesa do trabalhador 
A fome tem pressa, Betinho dizia
É...teu legado é o espelho das minhas lições 
Sem temer tarifas e sanções 
Assim que se cria a soberania 
Sem mitos falsos, sem anistia 

Quanto custa a fome,  quanto vale a vida 
Nosso sobrenome é Brasil da Silva 
Vale uma nação, vale um grande enredo 
Em Niterói o amor venceu o medo

OLÊ  OLÊ OLÊ OLÁ
Vai passar nessa avenida mais um samba popular
OLÊ  OLÊ OLÊ OLÁ
LULA LULA 

Todos pras Ruas no 7 de setembro pela Soberania!

 

Durante reunião do Diretório Nacional do PT, o presidente nacional do partido, Edinho Silva, destacou a importância da mobilização popular no 7 de setembro.
Será um dia de luta em todo o Brasil, em defesa da democracia, dos direitos do povo e de um projeto de país mais justo e solidário. 🇧🇷
 

Morre Jaguar, um dos últimos do Pasquim!

 

 

 

247 - O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu neste domingo (24), no Rio de Janeiro, aos 93 anos. 

A informação foi confirmada por familiares ao g1. O artista estava internado no hospital Copa D’Or, onde tratava de uma pneumonia.

Jaguar foi um dos nomes mais marcantes da imprensa alternativa brasileira. 

Em 1969, participou da criação do jornal satírico O Pasquim, publicação que se destacou pela postura crítica e irreverente durante os anos de ditadura militar.

 Trajetória nas artes gráficas e na imprensa

Jaguar iniciou sua carreira muito jovem, aos 20 anos, como desenhista da revista Manchete, em 1952. A partir daí, construiu uma trajetória sólida, marcada pela colaboração em jornais e revistas como Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e Tribuna da Imprensa.

Ele também foi responsável por trabalhos icônicos na televisão. Na TV Globo, criou as vinhetas animadas do tradicional “Plim Plim”, marca registrada da emissora e lembrada até hoje por várias gerações.

Parcerias e reconhecimento

Ao longo da vida, Jaguar trabalhou lado a lado com grandes nomes da cultura brasileira, como Ziraldo, Henfil e Millôr Fernandes. Essa geração de artistas consolidou um estilo de humor crítico, que dialogava diretamente com os desafios políticos e sociais da época.

Além do trabalho em periódicos, Jaguar também se destacou como escritor, lançando livros como Átila, você é Bárbaro e Ipanema, se não me falha a memória, em que misturava humor, memórias e observações afiadas sobre a sociedade carioca.

Memórias e irreverência

Mesmo em entrevistas mais recentes, Jaguar mantinha o espírito irreverente que o consagrou. Em uma de suas lembranças, ele relatou, entre risos, um episódio envolvendo Millôr Fernandes e Chico Buarque:“O Millôr jogou tudo que tinha na mesa em cima do Chico, errou e acertou no garçom”.